O amor prova a espiritualidade e expõe nossa identidade cristã.
Somos naturalmente seres construtores de máscaras e tais máscaras tendem a esconder aquilo que é nitidamente carnal e vergonhoso. Assim, usando máscaras bem elaboradas, podemos falar sobre fé sem de fato crer; pregar contra o pecado sem intimamente repudiá-lo; expor sobre o amor enquanto criticamos o irmão. Os atos de amor são um termômetro da verdadeira espiritualidade bíblica.
O oposto do amor também é evidente. Gera tolerância com nossas próprias limitações e fraquezas, enquanto extrapola no julgamento daquele que está ao lado.
Desta forma, se alguém conversa com formalidade, é antipático. Se nós o fazemos, somos respeitosos. Se alguém brada ao pregar, está sendo artificial. Se nós bradamos, é sinal de espiritualidade. Se alguém não faz, é preguiçoso. Se nós não fazemos, somos ocupados. Se alguém contrai uma dívida, é irresponsável. Se nós nos endividamos, é porque recebemos pouco. Se alguém discorda, é soberbo. Se nós discordamos, somos criteriosos. Se alguém critica, ele o faz por estar tomado de inveja ou ciúmes. Se nós criticamos, estamos sendo zelosos. Se alguém erra, era de se esperar vindo dele. Se nós erramos, errar é humano. Se alguém cai, suas atitudes carnais já indicavam isto. Se nós caímos, o inimigo preparou-nos uma armadilha. Se alguém brinca, está sendo mundano. Se nós brincamos, somos informais. Se alguém ofende ao falar, é descontrolado. Se nós o fazemos, é porque somos sinceros.
Sim, o amor põe à prova a verdadeira espiritualidade.
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário