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domingo, 26 de fevereiro de 2023

VER

 Deus não nos convida a ver, mas a crer. Deus nos convida a ter fé. E, como Paulo diz: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (Rm 10:17).


Não há nada mais poderoso em nossas ações do que proclamarmos a Palavra do Senhor, na qual cremos. Ela gera fé e transforma o coração mais duro, a nação mais forte, o homem mais ímpio. Ela transformou a minha e a sua vida. Fará isso ainda com milhões, ou bilhões.


Para proclamarmos o convite de Deus, é necessário primeiro experimentá-lo. A primeira missão da igreja, portanto, não é a proclamação, mas a fé. Não é viver, mas morrer. Não é sair, mas ser transformada. Somente por sermos convidados a crer (e crendo), teremos uma mensagem a anunciar. Esta mensagem não é sobre a igreja ou a sociedade, mas sobre Deus, que forma a igreja e transforma a sociedade.


À semelhança de Habacuque, nossa tendência é buscar com maior intensidade o livramento do sofrimento diário. Deus, porém, vê além da linha do horizonte e promove um livramento eterno. Por vezes, ele usa o sofrimento temporário para que tenhamos nossa atenção voltada para a sua dependência e as coisas do Alto. Por um mistério da vida, os maiores aprendizados não ocorrem nas savanas tranquilas, mas nos desconfortáveis desertos. Não devemos buscar o sofrimento, mas compreender que há um propósito maior que a dor. “Ainda que a figueira não floresça...” nos ensina que todos os planos de Deus, mesmo em meio ao sofrimento e caos, são planos de amor. 


Reconhecer isto nos dá uma alegria indizível e mensagem santa: há Deus!



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