Não ouso por em xeque a legitimidade da experiência espiritual de quem quer que seja, muito menos daqueles que estão reunidos por vários dias ininterruptos numa universidade cristã no Kentucky. Creio que nossos jovens precisam ter uma experiência real com Deus.
A questão relevante não é se o tal “avivamento” é ou não real, mas o que ele vai produzir em médio e longo prazo. Se parar no campo das emoções, não terá produzido frutos relevantes e permanentes. Um genuíno despertamento espiritual nos tira da zona de conforto e nos desafia a sair ao encontro do outro e promover o seu bem. Não é algo ensimesmado, mas voltado para fora. O tão desejado e buscado avivamento é a resposta de Deus à fome e sede de justiça. Sem dúvida, começa com arrependimento e confissão de pecados, o que inclui as iniquidades estruturais como o racismo, a homofobia, o machismo, a xenofobia, pecados fartamente praticados por muitos cristãos que vivem naquela região conhecida como “cinturão bíblico.”
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